Vento e chuva. Chuva e vento. Se há coisa que caracterizou esta ida aos Jardins do Palácio de Cristal - e a visita do Porto, se pensar bem - foi o mau tempo. Dias cinzentos prontos a arruinar os nossos planos mas que, por insistência nossa, nunca conseguiram. O dia mostrou-se feio desde início e nós, decididas, teimámos em rumar ao Palácio ou, melhor dizendo, aos seus jardins (...)
Conforme combinado, hoje trago-vos um olhar pela Avenida dos Aliados ao anoitecer. Da primeira vez que fui ao Porto não aproveitei esta Avenida tanto quanto gostaria e desta vez dei-lhe especial atenção porque é uma avenida curiosíssima a nível arquitectónico. Como não podia deixar de ser, merece ser registado. Mais ainda, trago também a Chocolataria Equador, na Rua das Flores, que também existe cá por Lisboa. Por aqui, conhecidos da Chocolataria Equador? Visitantes assíduos da Avenida dos Aliados?
Esta é uma versão da Torre dos Clérigos um pouco cinzenta, pouco vistosa mas nem assim menos curiosa. A versão tristonha vem na sequência de um dia que se quis mostrar cinzento, o mesmo dia em que nos propusemos a subir os 240 degraus dos Clérigos para conhecer a maravilhosa vista que se costuma ter de lá de cima. Não se deixem enganar; um dia cinzento não é um dia feio. E a vista lá de cima, do topo dos Clérigos, também não é menos bonita por ser um dia cinzento. Mas eu cá, confesso, queria ter ido num dia livre de nuvens. Ficará para a próxima (...)
Depois de um dia cansativo na Casa da Música, na Livraria Lello e no Museu de Arte Contemporânea de Serralves de Serralves: a Ponte D. Luís I. Já tinha admirado o Porto do lado de Vila Nova de Gaia, como vos contei aqui, mas nunca durante a noite. A Patrícia, que me acompanhou, nunca tinha visto a Ponte. Atrevo-me a dizer que o verdadeiro esplendor da Ponte e do próprio Porto surge quando a noite cai e a vemos do outro lado, de Gaia.
Logo depois da Casa da Música apanhámos o autocarro para Serralves. Ou, atendendo ao número de pessoas do grupo, fizemos uma excursão até lá. Em passo apressado graças à ânsia de chegar depois à Livraria Lello, como já vos expliquei por aqui, sabíamos que não íamos ter muito tempo para ver Serralves de fio a pavio. Visitámos o Museu de Arte Contemporânea de Serralves e uma (pequena) parte dos jardins. A (famosa) Casa de Serralves terá de ficar para uma próxima vez. Ainda assim, nem por isso saí de lá menos satisfeita; afinal, é uma obra do Siza.
Terminada a visita a Serralves (que será partilhada amanhã), corremos para chegar antes do fecho da Livraria Lello & Irmão. Entre um autocarro que não aparecia e que nos levou a partilhar um táxi com espanhóis, uma máquina de metro que não tinha troco de vinte euros, uma ligeira confusão de linhas de metro e depois de ruas que não eram a que queríamos, eis que chegámos, finalmente e a vinte minutos do fecho, à Livraria. Exaustas. Felizes. Prontas para conhecer a famosa Lello, que tanto queríamos ver com os nossos próprios olhos.
Remetendo uns meses atrás, concretamente a novembro, estava eu no Porto com a FA Internacional. Fomos, claro está, à procura de arquitectura. Até agora, aqui no blog, passámos pelas Piscinas das Marés, pela Casa de Chá da Boa Nova e pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Hoje, vamos até à Casa da Música.
Sobre Mim
Catarina França
Arquitecta de profissão e fascinada pela sensação de pisar território desconhecido.